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Tragédia na ponte pênsil: investigação aponta para homicídio culposo

No dia 20 de fevereiro, a cidade de Torres-RS, no sul do Brasil, foi palco de uma tragédia. A ponte pênsil que liga a cidade ao município de Passo de Torres (SC) cedeu, deixando dezenas de pessoas feridas e uma vítima fatal, o jovem Brian Grandi, de apenas 20 anos.

A Polícia Civil instaurou dois inquéritos, um em cada estado, para investigar as causas do incidente e identificar possíveis responsáveis. Até então, o caso era tratado como lesão corporal, mas com a confirmação da morte de Brian, a investigação passa a ser de homicídio culposo, ou seja, sem intenção de matar.

Fatores que levaram ao incidente

Segundo o delegado Maurício Pretto, responsável pela delegacia de Passo de Torres, o incidente envolve três fatores principais. O primeiro é a superlotação da ponte, com estimativas da polícia apontando para cerca de 60 pessoas em cima da estrutura no momento do acidente.

O segundo fator é a ação dos ocupantes, que balançaram a ponte, aumentando a carga sobre os cabos de sustentação. Por fim, o terceiro fator é o estado de conservação da estrutura.

A investigação

De acordo com o delegado Maurício Pretto, todos os indícios da investigação apontam para o fato de que Brian estava no local no momento em que a ponte cedeu. No entanto, ainda não há a comprovação oficial disso, e os laudos do Instituto Geral de Perícias (IGP) e do Instituto Médico Legal (IML) devem ajudar a polícia a elucidar essa constatação.

A polícia também está investigando a responsabilidade das prefeituras de Torres e Passo de Torres na manutenção da ponte. O delegado afirma que, com a confirmação da morte de Brian, pode haver situações envolvendo as prefeituras.

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