O jornalista Jeferson Balestrin foi vítima de uma tentativa de censura por parte de um servidor do Instituto Geral de Perícias (IGP) durante a noite passada enquanto realizava seu trabalho normalmente. Conforme relato de Balestrin, o fotógrafo do IGP solicitou aos militares presentes que pegassem o celular do jornalista para apagar as imagens registradas.
Postura inadmissível do fotógrafo do IGP
Balestrin afirmou que a postura do fotógrafo do IGP foi inadmissível e que este tentou impedir o trabalho da imprensa. Segundo o jornalista, o militar presente, brilhantemente, recusou-se a atender ao pedido do fotógrafo, já que este não possuía autorização para mexer no celular de ninguém.
Não é a primeira vez que isso acontece com Balestrin, o que aumenta ainda mais a preocupação com a postura de um servidor de um órgão tão sério quanto o IGP.
IGP deve fazer investigações e não impedir a imprensa
O Instituto Geral de Perícias tem como função fazer investigações a partir de perícias médico-legais, criminalísticas e serviços de identificação. Além disso, realiza estudos e pesquisas, possibilitando o desenvolvimento científico na segurança pública.
No entanto, o IGP não tem o direito de bloquear ou impedir o registro de jornalistas no local do incidente, muito menos tomar medidas para prejudicar o trabalho da imprensa.
Lamentável postura do servidor do IGP
A postura do fotógrafo do IGP foi lamentável e precisa ser repreendida. Jornalistas possuem o direito de registrar fatos e acontecimentos, além de serem essenciais para a transparência e democracia da sociedade.
O servidor do IGP agiu de forma contrária a esses valores, tentando impedir o trabalho da imprensa e colocando em risco a liberdade de expressão e a democracia do país.
A tentativa de censura sofrida por Jeferson Balestrin por parte de um servidor do Instituto Geral de Perícias é inaceitável. O trabalho da imprensa é fundamental para a democracia e para a transparência da sociedade, e qualquer tentativa de cerceá-lo deve ser repreendida.
O IGP deve zelar pela segurança pública e pelas investigações necessárias, sem impedir o trabalho da imprensa e dos jornalistas. A postura lamentável do servidor do IGP precisa ser repudiada e medidas devem ser tomadas para que fatos como esse não se repitam no futuro.
Confira o vídeo de um dos momentos em que o fotografo pede para o jornalista apagar a foto: