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Ex-deputado Fabio Ostermann acusa vereador Jonas Dalgna de Peculato

O ex-deputado estadual Fabio Ostermann fez uma grave acusação contra o vereador Jonas Dalagna, afirmando que o mesmo cometeu o crime de Peculato. Ostermann expôs o processo, que é sigiloso, em um grupo de WhatsApp, o que vai contra qualquer ato moral e ético.

Além disso, a acusação do ex-deputado é baseada em sua interpretação pessoal, o que torna a suposição ainda mais grave. Nâo há condenação, muito menos algo que prove que o vereador cometeu crime.

Confira o que disse o ex-deputado:

Pessoal, venho aqui relatar a vocês sobre uma situação bastante chata e delicada.

Todos sabem o quanto eu apoiei o vereador Jonas Dalagna de Canoas desde a sua candidatura. Por uma questão de transparência e integridade, venho aqui lhes informar que o vereador teve sua filiação suspensa liminarmente enquanto responde a um processo disciplinar partidário após suspeitas de desvios éticos graves na gestão do seu mandato.

Os fatos são graves e preocupantes e representam uma decepção pessoal para mim na política. Eu acreditei no Jonas, confiei que ele seria um representante digno, responsável e coerente das nossas ideias na Câmara de Vereadores de Canoas, uma das maiores e mais importantes cidades do nosso estado.

Eu sabia que o desafio seria grande. Sei dos vícios da política canoense. Mas acreditei que o Jonas saberia discernir o certo do errado e que ele se manteria no caminho do correto, do ético e do coerente.

Esse caso é absolutamente inédito na história do NOVO. Já tivemos até deputados expulsos no passado, mas por desalinhamento político e infração ao decoro que se espera de um mandatário do NOVO. Aqui, por outro lado, o que temos são suspeitas fortíssimas do cometimento de um crime contra a administração pública. No caso, um PECULATO, mais popularmente conhecido como “rachadinha”.

O termo popular que designa este crime não pode minimizar a gravidade do fato e do crime que ilustra. Estamos falando de um ato de corrupção inaceitável e que, diante da existência de suspeitas, deve ser investigado. Comprovando-se a culpa, deve ser punido exemplarmente.

No caso do Jonas, lamento informá-los de que as suspeitas são sérias. E de que ele, quando questionado e instado a trazer esclarecimentos ao partido, negou-se a fazê-lo. Tal ato configura não só uma infração evidente ao Termo de Compromisso Partidário por ele assinado, como também fortalece as suspeitas dos desvios éticos acima mencionados. Não cabe a mim acusá-lo e nem condená-lo, mas me sinto na obrigação de trazer meu relato.

Quando questionado por mim, optou pelo pior caminho possível: o de se fazer de ofendido, de perder mais uma oportunidade de elucidar os questionamentos, chegando ao ponto de instigar sua noiva a me enviar pelo WhatsApp uma tragicômica e mal-escrita “Carta de Resposta” (sic) com pretensões intimidatórias por meio de seu advogado.

Como partido político, não temos o poder investigatório de uma polícia ou de um ministério público. Mas podemos e devemos fazer o que está ao nosso alcance quando do surgimento de um caso como esse: a apuração e encaminhamento aos órgãos competentes para que dê o devido prosseguimento nas instâncias partidárias e judiciais – se for o caso.

O Partido NOVO é o único partido 100% ficha-limpa do Brasil. É o único partido com processo seletivo e termo de compromisso para candidatos e detentores de cargos públicos. É um partido que respeita o dinheiro do pagador de impostos e não aceita desvios éticos como se fossem parte da vida ou do jogo. Precisamos de gente que esteja disposta a entrar na política para ser parte da solução, não para se tornar parte do problema!

Fábio Ostermann
Ex-deputado estadual

 

A exposição de informações sigilosas é um problema sério em qualquer organização, e é ainda mais preocupante quando envolve membros de um mesmo partido político. O vazamento dessas informações pode causar danos irreparáveis ​​à reputação dos envolvidos e prejudicar gravemente a dinâmica do partido como um todo. Infelizmente, é exatamente isso que aconteceu com o ex-deputado que expôs o processo sigiloso de um colega de partido. Essa ação não apenas violou a ética partidária, mas também comprometeu seriamente a confiança das pessoas no ex-deputado e na sua capacidade de liderança.

Quem confiará no ex-deputado quando o mesmo expõe um processo sigiloso de um colega de partido?

Procuramos o vereador Jonas Dalagna e veja o que ele diz sobre o assunto:

A Comissão de Ética Partidária apresentou um Processo Administrativo Disciplinar, o qual ocasionou a suspensão da minha filiação, e estabelecem um prazo para defeza de 10 dias corridos. Ressalto que o presente processo é sigiloso, de molde a resguardar a intimidade das partes, devendo todos os órgãos partidários zelar pelo seu sigilo. Me causa surpresa o Ex-deputado Fábio Ostermann, que é parte mencionada no processo, fazer alegações caluniosas e difamatórias em relação a conduta da minha atuação, gerando constrangimento não apenas para mim, mas para minha equipe e meus familiares. Ressalto que todos os esclarecimentos serão prestados dentro da Comissão de Ética Partidária, e as graves acusações feitas pelo Ex-deputado serão tratadas dentro dos meios legais.

Jonas Dalagna, Vereador de Canoas.

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Wagner Andrade
Wagner Andradehttps://realnews.com.br/
CEO | Jornalista | Comunicador | Narrador | Te ajudo a fortalecer a marca da sua empresa através da comunicação
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