O Procurador da Câmara de Vereadores de Canoas, cometeu um erro grotesco durante a sessão no dia de hoje, onde foi colocada em pauta para a apreciação dos edis o pedido de impeachment de Jairo Jorge.
O pedido protocolado pelo advogado Dr Marcelo Fontella, foi a votação nesta terça-feira (27) e foi arquivado com um único voto favorável do vereador Juarez Hoy.
Mais uma vez o direito de defesa de Jairo Jorge foi cerceado pelos vereadores, seria a melhor oportunidade de Jairo responder questionamentos e mostrar sua defesa na casa do povo.
Mesmo que haja alguns que digam que Jairo não poderia estar presente em estruturas públicas como a Câmara, o mesmo poderia ser ouvido on-line como muitos vereadores participam da sessão.
Estranhamente, o Procurador da Câmara em seu relatório, alega a falta de residência domiciliar do Dr. Fontella, um grande equívoco, pois o mesmo foi protocolado junto com o pedido e conforme informações, a certidão eleitoral do denunciante, sumiu, segundo o mesmo me relatou.
Mas mesmo assim, o Procurador da Câmara, Dr Gervazio, foi questionado por mim em seu WhatsApp sobre o pedido, já conhecendo a argumentação de que faltaria a certidão de domicílio eleitoral e enviei para ele o mesmo conforme print:

Como podemos ver, ele visualizou a mensagem, ficou ciente da situação e em nenhum momento reiterou algo em seu relatório (por sinal, mal escrito).
Não bastasse este erro grotesco e o suposto desaparecimento inexplicável da certidão eleitoral do Dr Marcelo Fontella, em seu relatório, o Procurador fala em abertura de CPI, o que de forma alguma era. Confira:
O pedido protocolado trata-se de um pedido de impeachment, não de CPI, outro erro infundado e grotesco cometido pelo Procurador, aliás, não há necessidade nem de CPI, o Ministério Público já fez todo o trabalho, contestável, mas fez.
Repudío mais uma vez toda ação esdrúxula e mal feita do Ministério Público contra Jairo, uma série de ações ilegais, e agora mais uma vez, o mesmo sai prejudicado sem poder ser ouvido não somente pela imprensa, mas pelos vereadores e toda sociedade.
Ele já foi ouvido pelo Ministério Público, está se defendendo no processo e seria ótimo conseguir mostrar sua versão na casa do povo, coisa que o próprio Procurador da Câmara diz em seu relatório, que não há, o rito serve justamente para isso.
O espaço é democrático e disponível a todos que queiram falar e responder.