Trabalhando à 7 anos no ramo da Pecuária,
Jhovana mesmo com sua pouca idade, mostra muita experiência no assunto.
Ela confessa, que nem sempre foi assim. Contou em uma conversa descontraída ao site, que precisou se esforçar muito mais que os homens que trabalhavam no mesmo ramo, para ser levada a sério.
Também reforça a paixão pela profissão, que iniciou com a ajuda de seu avô, um renomado fazendeiro da região.
Ainda complementou:
“Ele não se importava se eu era a neta mais nova, ou muito menos se eu era uma mulher. Bem ao contrário, me estendeu a mão com uma sociedade, que durou quase 5 anos, até o dia de seu falecimento em setembro de 2020.
Quando ele faleceu meu mundo foi no chão. Me senti perdida e até pensei em parar de trabalhar com gados, só não desisti, graças ao legado que ele deixou.
Até a última vela, vou lembrar de você Lincon Oliveira.”
Sobre o preconceito contra as mulheres, no ramo da pecuária, Jhovana afirma:
“Os homens não gostam de negociar com mulher. Alguns veteranos por sua cultura, acreditam que apenas homens podem ir para lida. Mulheres devem trabalhar com costura ou com serviços domésticos, e outros, por não acreditar no conhecimento que as mulheres possuem sobre o assunto.”
Ainda completa:
“A pecuária move o mundo. O Brasil é um dos principais exportadores de carne.
Historicamente, a pecuária teve muita importância no desenvolvimento de ocupação do território.
Então fazer parte, e poder contribuir com isso, é mais que um legado, um império ou mais uma história. Eu posso afirmar com certeza, que esta é minha sina.”
Com pouca conversa a jovem nos impressionou com o amplo conhecimento da área e o império que construiu começando do zero.
Atualmente ela reside na antiga fazenda da família e dedica seus dias na criação de gados de corte.
Para leitores interessados no assunto que gostariam de saber mais sobre essa jovem empresária, ela deixou sua página do Instagram onde compartilha parte de sua vida no campo.