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A ORIGEM DAS MANIFESTAÇÕES E AS CONSEQUENCIAS PARA TODOS OS BRASILEIROS

Meus amigos e leitores, o fato é que mesmo querendo avançar uma casinha nesse tabuleiro da vida cotidiana, não há como sair da pauta política da recente eleição de 2022, menos nesse momento. Em primeiro lugar, devido aos ânimos de algumas pessoas é preciso deixar claro – novamente, que entendo que as eleições acabaram em Outubro. O resultado é o posto, concordando ou não o fato é que há um resultado definido. Então por que esse ruidoso terceiro turno?

As peripécias de nossas instituições judiciais tem causado e provocado questionamentos cada vez mais perturbadoras e inquietantes lesando a confiança do resultado, no centro desse ciclone social está as exclusivas e imaculadas urnas eletrônicas adotadas em grande parte do planeta ” no mundo 23 países incluindo o Brasil”, há afirmação do inviolável funcionamento das urnas de um lado, e, de outro a afirmação de vulnerabilidade e possibilidade de manipulação ou  falhas, conflitos que geram a realidade de uma briga de “gritos de bugio” e ameaças por ambos os lados, esse é o cenário. 

Outra questão dessa equação é o perigoso silêncio e o descaso dos veículos de imprensa tradicionais (que ainda atinge a maior parte da população brasileira), que se omite em demonstrar com honestidade o real clima de incertezas que o Brasil vive atualmente. O resultado da ação irresponsável desses mesmos veículos de provocar a separação dos brasileiros entre “esses e aqueles” ou “nós contra eles”, através do incentivo a polarização política gerada pelo lulismo e bolsonarismo, nos trouxeram até esse momento. O egoísmo e ambição dos mesmos grupos políticos e exploradores do país não mediram as consequências de manipular a opinião da maioria do povo brasileiro. 

Imagem Web – O silencia da imprensa sobre a crise politica motivada pelas manifestações causam uma perigosa falsa sensação de estabilidade e ainda alimenta o discurso dos manifestantes.

O produto de tal engenharia social é o Brasil literalmente dividido (conforme o resultado das eleições) ao meio entre “esses e aqueles”. O que surpreende é o fato das pessoas desconhecerem que o país a cada dia fica mais parado, por conta desses protestos, que não se trata de meia dúzia de pessoas, e sim milhares de brasileiros que estão desde o domingo eleitoral em pontos específicos espalhados por todos os Estados, protestando de alguma forma. As manifestações que os tendenciosos e mau intencionados insiste em classificar como golpistas, bolsonarismo ou mesmo criminosos, são mulheres, homens, crianças, jovens  e idosos, que pelo fenômeno da espontaneidade e com redes sociais como ferramenta, se reúnem em coro exigindo sobretudo esclarecimentos e ação de algumas instituições sobre as duvidas geradas no pleito desse ano. 

Ainda sobre esse tema, esses cidadãos descontentes, são produto da histeria e caos criado pela imprensa vingativa e velhos políticos enraizados no poder, que usam a opinião pública como bem entendem criando exércitos de militantes que brigam por eles. Há ainda, os que entendem que o sistema politico atual está falido e não aceitam mais ser vítima dele – Na minha opinião são a maioria  – e lutam para a uma mudança, mesmo que seja através da ruptura institucional (…). 

Imagem Web – A influencia da mídia e políticos criou um clima de divisão e conflitos entre os brasileiros, gerando a insatisfação e os atuais questionamentos.

As recentes manifestações das lideranças das instituições, que deveriam esclarecer e harmonizar a situação são o combustível das manifestações e paralisações, a disputa entre o topo da pirâmide social, ignora a base da pirâmide que é o povo mais humilde que agora torce pela seleção e foca na copa e no menino Ney Jr., a final aparentemente está tudo bem no Brasil, não está ?

Muitos especialistas de internet avaliam a situação de forma simplista ou catastrófica, criando ainda mais insegurança jurídica e social, o que alimenta os militantes que perdem a noção de certo e errado para satisfazer suas ideologias. Não há equilíbrio, afinal “aquele que se entrega à paixão, não consegue agir pela razão” [RS], se deixando levar pelas medidas conduzidas pela turba ou pela ordem daqueles engenheiros sociais. Para observar empiricamente a situação, realizei um trabalho de campo, em visita a um desses protestos e manifestações mais próxima de nossa cidade, conclui-se de imediato dois fatos gritantes: Primeiro não há nenhuma situação criminosa ou exercício de turbas raivosas no local, como se pretende vender nos veículos de imprensa; Segundo, não há liderança constituída, a manifestação além de voluntária é espontânea. Diante de tal constatação concluo que, ai está o risco. Explico!

As manifestações sem lideranças são levadas pela emoção e paixão, o que se supõem medidas sem atenção para a razão, o que explica o fato de algumas pessoas nesse meio, de variadas gerações e posições sociais, cogitar e pedir “intervenção militar”,  “intervenção Estatal” ou qualquer tipo de intervenção que transfira a uma única instituição o controle do Estado, este único e mais gravoso fato já deveria ser motivo suficiente para  imprensa atentar para tal fenômeno, ainda que a estratégia de ignorar e aguardar acabar já se mostrou ineficaz, pois as ações só crescem.  

Em sequência podemos pensar que o fato de pessoas recorrer a protestos e ações públicas,  com intenção de que recorrendo a uma instituição militar, em tese, teria os problemas históricos de corrupção e falta de educação e cidadania no Brasil sanados, demonstra claramente que há problemas com as instituições constituídas, pois parte do povo – aqueles 50% de derrotados manés, conforme alguns, não reconhecem essas instituições como integras e imparciais. Onde está a solução? 

A resposta para essa pergunta gerou esta situação, pois aqueles que deveriam responder não tem condições de fazê-lo, além disso as provocações e divisão arquitetadas transformou metade do povo brasileiro em vitoriosos vingativos, e outra em derrotados que perderam o status de brasileiros para ser apontados como derrotados, criminosos, fanáticos golpistas. A conclusão disso tudo é que eles conseguiram, dividiram o povo e caímos como patinhos, ou melhor hoje como manés.

Para meu amigo e irmão mané, o Empreendedor Paulo Silva. 

 

A COPA E OS POLÍTICOS

Imagem Web – A copa perde espaço com a crise politica que o Brasil vive após as eleições de Outubro.

Com a crise institucional, nunca antes vista na história desse país, se falou tanto em STF, TSE e PGR, que o brasileiro está aprendendo sobre os órgãos institucionais. Atualmente, está mais comum saber nome de ministros, representantes da câmara federal e senado do que os jogadores da seleção brasileira. Aliás, a seleção que representa o Brasil na copa sem álcool possui apenas 3 jogadores que atuam em times do Brasil.   

 

PORTO ALEGRE AVANÇA 

Imagem Web – A cidade concentra e acelera as obras de revitalização do centro da capital.

Ainda há muito o que fazer na capital dos gaúchos, mas a sequência de obras que a atual gestão deu continuidade começa a ficar visível ao cidadão. A revitalização do centro tem atraído vários eventos nacionais e internacionais para a cidade. O mérito da gestão de Sebastião Melo, que praticamente deu seguimento aos projetos do ex-prefeito Marchezan Jr., além claro de dar a devida atenção para as demandas dos bairros afastados do centro, ações do prefeito que merecem reconhecimento. 

 

METADE DO MANDATO JÁ PASSOU 

Imagem Web – O Prefeito eleito permanece afastado, sendo o mandato entrando no seu terceiro ano.

Em nova tentativa frustrada de retorno ao paço municipal, o Prefeito afastado Jairo Jorge, ainda teve que passar por nova operação da PF em seu domicílio nesta última semana.  Com a gestão já totalmente descaracterizada de sua proposta de governo inicial, o mandato que já vinha enfrenta pautas complicadas, ainda tem que lidar com conflitos internos fruto de exonerações de apoiadores de Jairo Jorge. A expectativa de retorno do prefeito eleito diminui e cada vez que articulações políticas na câmara, bem adiantadas, pensam em 2024 sem a presença do prefeito.

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Rodrigo S. de Souza
Rodrigo S. de Souzahttps://realnews.com.br/
Comentarista, Bel. Direito, Advogado, Sociólogo e Político.

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