Após quatro jogos sem vencer, o Grêmio reencontrou a vitória. Bateu o Vila Nova pelo placar de 2×1. Foi o primeiro jogo após as demissões de Roger Machado, Denis Abrahão e Sérgio Vasques.
Foi notável a mudança de ânimo no torcedor que foi até a Arena e principalmente no time.
A equipe começou o jogo em um ritmo alucinante, pressionando a saída de bola do adversário e empurrando o Vila Nova pra dentro do seu próprio campo, em um ritmo de muita intensidade. Já podemos dizer que são os sinais de Renato Portaluppi.
Mesmo sem a presença do ídolo na beira do gramado, pude perceber novas movimentações no campo de jogo e a primeira delas, Villasanti de primeiro volante, conseguiu repetir seus melhores jogos no Grêmio, fazendo boas coberturas aos lados e preenchendo espaços por dentro, com isso Bitello passou pra segunda função do meio campo. Não achei que ele tenha tido uma boa atuação por ter errado alguns passes. Onde o Renato terá dificuldades é na posição do meia na escalação inicial. Campaz mais uma vez ficou devendo.
O grande acerto do Renato ontem foi nas alterações no time. Ele simplificou, não tentou abrir mão de um volante pra colocar um atacante, ele fez o que eu teria feito, trocar seis por meia dúzia e a formação que terminou me agradou mais, três volantes. Thiago Santos, que vai jogar com o Renato e Villasanti caindo pela esquerda, Leiva ficando a direita e Thaciano na ponta do losango. Me agrada muito essa ideia, um meio campo forte e capaz de preencher espaços. Na frente dois atacantes, era isso que eu pedia. Uma mudança na formatação tática do time. Não morrer abraçado com uma ideia que não funcionava mais. Foi o que aconteceu com Roger e espero que agora na próxima partida, Renato repita as ideias e acredito que com o gol e a confiança que Renato tem em Thaciano, ele venha a ser o meia dessa equipe, definindo o meio campo os outros problemas não são difíceis de se resolver.
