Nesta semana trago aos leitores reflexão sobre qual é o tempo certo de se fazer política, muitos se lançam tarde, outros muito cedo e assim quase sempre o desejo de fazer bem a sociedade é resposta certeira para esconder a real motivação .
Sem causar qualquer induzimento acredito que nascemos fazendo política já desde os primordios de nossa infância, quando agradamos nossos pais, professores e avôs, quando firmamos elos de amizade aos que se espelham aos nossos objetivos, gostos e interesses.
Na vida adulta política não é diferente, temos as características de acordos,conchâvos e criação de blocos ou grupo interligados por interesses ideológicos comuns, a necessidade de expressar-se aliada ao pertencimento social nos faz a crêr somente naquilo que acreditamos fazer bem e ser correto.
Em igual sentido o maior erro é a radicalização por uma verdade ou conceito único, muitos de nossos representantes políticos serão perpetuados pela nobreza e outros pelos vícios , enfim não podemos ser espelho daquilo que reflete tortuosamente;com a eleição chegando em menos de 50 dias o país se encontra dividido em um grande duelo de lados A e B e sem importar aos coadjuvantes azarões nesta disputa. Devemos observar que tudo tem tempo certo neste relógio que controla mandatos .
De todos assuntos referentes a eleição com certeza a disputa ao cargo de Presidente da Nação e em alguns Estados a busca para ser governador irão superar as expectativas e alguns anseios .
Fazendo a referência histórica lembro que no passado no ano de 1997 tivémos a redução do mandato presidencial para quatro anos. Sarney ficou cinco sem direito a releeição , reflexo esse em todo quadro de cargos a serem então almejados por todos os tipos de pessoas que buscavam na política o velho meio de transformação em nome do povo e nos dias atuais através da PEC 12/2022 prevê alteração a Constituição Federal para determinar a inelegibilidade para o mesmo cargo dos chefes do Poder Executivo no período subsequente e definir seus mandatos em cinco anos, proposta esta que afastará o interesse de manter se na boa política,fato que sozinho e sem prazo já é exceção.
Me questiono se nesse relógio político a Democracia se encontra presente, e qual seu maior tempo de continuidade ou será de pseudo imposição, lembro que no maior Estado do País um grupo político permaneceu com a mesma política 28 anos , em Brasilía em igual exemplo tivemos 14 anos por um ouro , em Porto Alegre 16 anos e assim na Bahia 20 anos , trago esses exemplos nas três esferas de poder para demonstrar que não se trata de uma política geral e sim de perpetuação onde se tem a aceitação ou indiferença política aos governantes, lemnrando que a cada ano muitos não exercem seu direito a voto.
Toda renovação ou continuidade é gratificante se trazer de fato progresso ao povo, com melhor qualidade de vida, acesso a saúde, melhorias de educação, aumento de PIB, avanço industrial e tecnológico, fortalecimento da moeda, respeito diplomático e reconhecimento de um país importante ao mundo global , jánesse caso a nossa importância se dá pela produção de grãos que reconhecidamente ajudou a combater a escassez de alimentos no mundo.
Por fim , na política brasileira o relógio anda conforme a necessidade do governante, político e clamor do povo quando achar necessário, senão poderemos perder um tempo que nada trará além de esperanças por dias cada vez melhores senão seremos eternas ampulhetas.