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Pela primeira vez dois casos de varíola dos macacos foi registrado em crianças, nos Estados Unidos

Os Estados Unidos registraram pela primeira vez dois casos de varíola dos macacos (monkeypox) em crianças.

Durante uma conferência virtual, a vice-diretora da divisão de patógenos e patologia de alta consequência do CDC, Jennifer McQuiston, afirmou que não é uma surpresa que casos pediátricos de varíola tenham surgido nesse momento, mas acrescentou que “não há evidências até o momento de que estamos vendo esse vírus se espalhar para fora” das comunidades de gays, bissexuais e outros homens que fazem sexo com homens (HSH).

Especialistas também lembram que a monkeypox não pode ser considerada uma IST (infecção sexualmente transmissível), tendo em vista que a doença também é transmitida por contato próximo (face a face, pele a pele, etc.) ou até mesmo por superfícies contaminadas, como roupas, toalhas, lençóis.

Andrea Paula Bruno von Zuben, professora de epidemiologia, explica ainda que o contato sexual é um contato íntimo e prolongado, por isso, como a monkeypox é transmitida por secreções, lesões, ou por via respiratória, a transmissão por esse tipo de contato está aumentando entre HSH.

No último sábado (23), o OMS declarou a varíola dos macacos como uma emergência de saúde pública de interesse internacional, medida que ajuda os países membros da entidade a concentrarem seus esforços no combate a doença, que já soma mais de 16 mil casos em 75 países.

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