Em um país onde as diferenças sociais são gritantes e ainda seguem como base dos males como violências, corrupção, consumo de drogas, preconceitos e mais inúmeras questões que mantém o Brasil em um estado social vegetativo, a educação seria, e é a chave para começar a mudança do paradigma que temos atualmente. A educação é sempre pauta nos mais diversos discursos inflamados de projeções e esperanças, nos quatros cantos do país, todos sabem que a educação é o caminho, que é a solução e o melhor investimento que podemos ofertar às gerações futuras.
Sendo consenso entre os gestores, políticos e personalidades há anos, por que as coisas não mudam? O fato é que a educação no Brasil, embora tenha cifras de investimentos de primeiro mundo, não tem a aplicabilidade satisfatória, por que ainda é direcionada para determinados grupos – sim os grupos do topo da pirâmide – criando uma falsa sensação de investimento para todos. Inicialmente cabe ressaltar que qualquer investimento em educação deve iniciar pelos professores ( o que não se faz e ainda se evita ), após investir principalmente na educação de base, partindo daí teríamos um bom começo.
Nos últimos 30 anos, se ouviu tanto sobre investimento em educação, mas na prática os bases fundamentais não foram atendidas. A fórmula para quem está aqui na base da pirâmide é simples, investir na valorização dos profissionais de educação, melhores salários e estrutura adequada, contudo a pressa e a necessidade de propaganda política fez com os pseudos-investimentos foram direcionados para o nível superior.
A massificação dos cursos superiores e as milhares de faculdades, cursos equiparados, em alguns casos deixou a qualidade do ensino em segundo plano, criando inúmeros profissionais graduados e pós-graduados abandonados pelo mercado, essa é uma realidade que só se observa na prática, sendo pouco divulgado para evitar críticas ao modelo adotado.
O certo sempre foi investir no ensino de base e técnico, isso garante a igualdade de oportunidades para ingresso nas carreiras acadêmicas, da forma que foi adotado o “investimento na educação” (ironia), criou um população de desempregados com diplomas, muitos com qualidade duvidosa, ou seja, investimento para gerar números, resultado dessa máscara é as recentes pesquisas, por exemplo: “A cada dez profissionais que receberam seus diplomas entre 2019 e 2020, cinco estão sem trabalhar e 28% deles desempregados há mais de um ano. A informação faz parte de uma pesquisa com 8.465 brasileiros realizada pelo Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios)”, https://economia.uol.com.br, números assustadores.
Nos últimos anos, independentemente de nossa opinião ou simpatia política, o anúncio sobre investimento de educação nos ensinos de base e fundamental traz uma nova perspectiva em relação às próximas gerações. A ideia é simples, merece atenção e torcida, a eficácia de se obter uma melhor educação fundamental, média e técnica para todos gera a igualdade de oportunidade que tanto se busca, para quem quiser, seguir a educação de nível superior.
Na minha opinião, o caminho deve seguir essa linha, focar na educação mas com responsabilidade e principalmente priorizando a qualidade, isso por que é muito comum identificar os famosos “analfabetos funcionais”, ou “mestres e doutores” sem nenhum senso de realidade, distantes do mundo real, sendo diplomados vazios e sem conteúdos, uma triste realidade maquiada por números expressivos do avanço fake que o Brasil teve na educação.
A educação ainda é o melhor caminho, e qualquer que seja o investimento a ser direcionado deve ser necessariamente iniciado por seus atores principais, professores, funcionários e estruturas das escolas. Escolas como Instituto Dr. Carlos Chagas, em Canoas, e Instituto Ruben Dario em Sapucaia têm realizado um belo trabalho na formação de novos profissionais técnicos e do magistério, uma referência para todo entusiasta que acredita na educação como elemento de transformação social.
As dificuldades são muitas, mas a crença e convicção em dias melhores são alimentadas por contribuições de boas pessoas/cidadãos como os profissionais da educação que mantém acesa a esperança em um futuro melhor. Esperamos os investimentos seguir uma ordem básica, começando pelo professor. Sem professor não há educação.
Essência
A MALDADE QUE VÊM NAS NOTÍCIAS
A histeria que estamos vivenciando por parte da imprensa, claramente a maior oposição ao atual governo federal, chegou ao absurdo de explorar a morte ocorrida no Paraná. A imprensa tem adotado a classificação de “bolsonarista” para qualquer situação negativa que ocorra no país, sem se importar com os fatos e veracidade. A polarização que tanto se fala no Brasil é alimentada por aqueles que mais a criticam. Lamentável o nível que aquela emissora, da grande imprensa tradicional tem se colocado.
MARATONA DO LÍDER NAS PESQUISAS
As recentes pesquisas divulgadas para o governo do estado mostram o agora oficialmente pré-candidato, Eduardo Leite à frente dos demais postulantes. Em um ritmo frenético, o ex-governador tem cumprido uma agenda de visitas pelo estado digno de maratona. Com vigor desde sua juventude, Eduardo Leite ainda consegue tempo para agendas pessoais e jogar um Beach tênis, tranquilidade de quem lidera as pesquisas até o momento.
A FIDELIDADE AO PREFEITO JAIRO JORGE
A ansiedade dos apoiadores e simpáticos ao prefeito afastado de Canoas, Jairo Jorge, vem sendo colocado a prova a cada movimento do processo, as recentes decisões e recursos possíveis geram a expectativa do retorno de Jairo ao paço municipal. Os mais fiéis se mantêm firmes na defesa dos projetos de governo propostos em 2020, contudo com a ausência do prefeito, a administração perde cada vez mais as características de Jairo Jorge.
Os efeitos do afastamento de Jairo Jorge, terão consequências de médio e longo prazo iniciando nas eleições deste ano em Outubro.