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O jogo de Miki Breier com o Secretário de Governo Everton e Nereu Crispim nas Eleições de 2020

Nas negociações de bastidores feitas pelo Prefeito Miki Breier (afastado pelo MP) e pelo então Secretário de Governo Everton Ávila, envolveram o presidente do partido do candidato de oposição, Vereador Rubens Otávio. O deputado Nereu Crispim, que na época era presidente Estadual do PSL, teve diversos encontros com o Prefeito e com o Secretário, onde em um acordo, o PSL não enviaria a verba de fundo eleitoral para a campanha do candidato Rubens.

Um outro acordo bem parecido foi feito a outro candidato a prefeito, o Delegado João Paulo, que fez uma campanha chapa branca sem bater na atual gestão, mas serviu para tirar votos do candidato Rubens.

Confira a conversa extraída do celular de Miki Breier:


 

As perguntas que ficam são:

Os candidatos estariam com MEDO do prefeito Miki? Teriam MEDO de represálias? Foram ameaçados? Estariam com medo que acontecesse o que aconteceu com o vereador Juca e seu irmão, que segundo informações já denunciadas, sofreram armação por parte do prefeito afastado com um falso delator?

As respostas só os mesmos podem dar, resta-nos o direito da dúvida. O espaço é democrático, caso algum dos envolvidos queiram se manifestar, podem entrar em contato com nossa redação.

 

O que diz o Delegado João Paulo sobre o assunto, ele procurou nossa redação e respondeu os questionamentos:

 

Boa noite Wagner Andrade

A Real News do dia 09/04/22, sob o título de “O jogo de Mike Breier com o Secretário de Governo Everton e Nereu Crispim nas Eleições de 2020”, gostaria de trazer alguns esclarecimentos:
Em primeiro lugar, seguindo a ordem da matéria, e sem qualquer pretensão de defender (nem acusar) a ninguém, acho que não ocorreu o suposto bloqueio de verbas do fundão ao candidato do PSL: a) porque recebeu R$ 396.000,00 (site divulgacand), ou seja, 4 vezes mais do que nós (Coligação Cachoeirinha no Rumo Certo). Portanto, a alegação de que determinado candidato foi beneficiado ou prejudicado, com base nos valores recebidos, tem conotação de “vitimismo” e oportunismo. b) Se o valor é o que conta, poderíamos dizer então que com menos da metade do que recebeu o candidato do PSL nós ganharíamos a eleição, visto que cada voto nosso custou R$ 8,32. c) caso tenha havido tais tratativas, lembro que à época da distribuição dos recursos o presidente do PSL era outro (Rui Irigarai).
Mas o ponto que me diz respeito diretamente é a insinuação de que haveria um acordo de não ataque ao candidato Mike. Totalmente absurda tal hipótese. Fomos nós que fizemos as acusações mais graves, inclusive apontando um caso de “rachadinha” envolvendo o então prefeito, o vice e um candidato a vereador. Foi registrado na polícia e está em andamento. Tais eram os incômodos que causamos ao pretendente à reeleição que sofremos diversas retaliações. A mais visível delas foi uma “obra” na calçada em frente ao nosso Comitê Eleitoral (na Av.Flores da Cunha) que implicou em buracos e depósito de materiais e resíduos de obras que se arrastaram (coincidentemente) por todo o período de campanha eleitoral.
Também não aceitamos a insinuação de que tiramos votos de um candidato, muito pelo contrário, pois foi justamente a polarização das elevadas rejeições de ambos que no final nos tirou os votos de que necessitávamos para vencer o pleito. Além disso, havia 6 candidatos e todos fizeram votos. Por qual motivo esta insinuação é feita apenas em relação a nossa candidatura?
Caro editor, faço esses breves esclarecimentos apenas com o intuito de evitar que distorções maldosas e premeditadas venham causar desdobramentos que possam levar a sofrida população de Cachoeirinha a cometer novos enganos nas próximas eleições.
Não preciso que sejas imparcial, basta-me que esteja ao lado da verdade!
Cachoeirinha, 10 de abril de 2022.

Delegado João Paulo

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