Megaempreendimento em Gravataí garante milhares de empregos na cidade

Desde a primeira divulgação sobre esse megaempreendimento estamos buscando informações sobre o mesmo. A Câmara de Vereadores de Gravataí fez um requerimento para que a empresa autora do projeto, fosse até o Legislativo para explicar como irá funcionar este Parque Ambiental. Saliento desde já que a Real News defende o meio ambiente e as APP’s, mas também defendemos a geração de empregos desde que não afete o meio ambiente.

O projeto do Parque Ambiental promete gerar uma economia de mais de R$ 5 milhões anuais para o município e gerar até mil empregos. O projeto que custará R$200 milhões é considerado um dos maiores projetos de impacto ambiental na região Metropolitana.

O Parque contará com tecnologia para gestão integrada de resíduos urbanos, industriais, construção civil, saúde e eletrônicos; além da geração de energia limpa e renovável. O megaempreendimento sem dúvidas é ambicioso, quiçá sua explicação ainda não está bem clara para a população. Perguntas como:

Como será a gestão eficaz prometida?

Qual é a tecnologia avançada prometida no projeto?

Como essa tecnologia funcionará?

O aterro que será construído com essa alta tecnologia, qual o beneficio real que trará para a população?

A cidade não acabará tornando-se um deposito de lixo ambulante?

São algumas perguntas que com certeza será respondida na Câmara de Vereadores pela empresa e representantes do Executivo. Questões ambientais devem ser amplamente discutidas para que dinheiro não seja jogado fora.

Um ponto super positivo que vi no encarte do projeto é o HUB Tecnológico, que irá proporcionar o auxilio na estruturação, alojamento, e até mesmo financiamento das chamadas ‘cleantechs’, que nada mais são que ‘startups verdes’ de tecnologia no setor ambiental. Esse ponto é muito positivo pois a grande demanda do lixo está exigindo cada vez mais tecnologia, a valorização das chamadas cleantechs será de grande valia para o projeto para que o mesmo venha ter sustentabilidade e ações de eficácia ambiental.

Outro ponto positivo do projeto é a economia que está sendo “garantida” pela empresa. Por ter grande proximidade dos centros urbanos, a logística para a destinação dos resíduos sólidos urbanos acarretará uma economia significativa para todos, já que maior parte dos municípios chegam a transportar os mesmos a distâncias superiores a 100km dos seus eixos de geração.

Com a instalação do Parque Ambiental é projetado a geração de mais de mil empregos diretos, considerando as operações da empresa que está propondo o projeto, como das empresas que serão instaladas no complexo industrial de resíduos. Mais uma vez salientando que além de gerar empregos, somente para Gravataí o custo da logística terá uma economia de R$ 5 milhões ao ano e um ganho de R$6 milhões anual de impostos municipais, isso considerando apenas a operação de resíduos urbanos.

O projeto saindo do papel, teremos em Gravataí o primeiro Parque Ambiental do Rio Grande do Sul, um marco para a cidade e com certeza para o Estado. Acredito que o projeto necessita de mais explicações e detalhamentos, afinal R$ 200 milhões não é a mesma coisa que R$200 reais. Precisa-se de cautela, mas necessita-se também de um olhar propositivo para o mesmo, colocando na balança os prós e contras com vários respaldos de engenheiros, ambientalistas, pessoas que tem conhecimento da área e a população. À primeira vista o projeto é bom pois gera emprego, economia ao município, renda para Gravataí, impostos e principalmente um impacto positivo nas contas públicas.

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