Em 2018 a jornalista de política de Zero Hora, Rosane de Oliveira, resumiu assim a indicação de Faisal Karam para a Secretaria de Educação do Estado: “Surpresa total a escolha de Faisal Karam para a Educação. Espero que seja um gestor competente, porque intimidade com a área, até onde se sabe, não tem. Vai precisar da assessoria de técnicos que entendam do riscado.”
Passaram-se longos três anos após Faisal ter assumido a pasta e Rosane de Oliveira estava certa, Faisal Karam não tem intimidade com a área mesmo. O Secretário de Educação ao longos destes últimos anos deixou a secretaria abandonada, xoxa e segundo relatos da rede Estadual de Ensino, com falta de recursos.
O que mais me deixa aterrorizado é que a Secretaria Estadual de Educação contratou terceirizadas em plena pandemia com contratos milionários deixando a desejar na questão de pagamentos. Para todas? Não.
Segundo informações, existe uma falta de profissionais no setor de conferência das documentações enviadas. Agora pergunto, se estamos em pandemia porque contratar empresas para área da educação se não tem mão de obra suficiente para cumprir com os compromissos financeiros da pasta? Seria uma irresponsabilidade da Secretaria de Educação com estas empresas e seus respectivos funcionários?
Em nota uma das empresas diz:
“O estado não cumpre com as terceirizadas em plena pandemia deixando mais de mil famílias sem pagamento e levando empresa ao caos por irresponsabilidade do Secretário de Educação e do Governador que não tem o direito de contratar, colocar no contrato que o pagamento é até o quinto dia útil e não cumprir deixando todos na mão e sem uma solução plaúsivel. Já venceu outro mês e o estado continua inadimplente e sem nenhuma responsabilidade social com os colaboradores e nem com a empresa que só participou e pegou o contrato porque tinha a garantia que o Estado pagaria até o quinto dia útil. Em tempos de pandemia ninguém consegue bancar as contratações do Estado, em tempos de escolas fechada tendo em vista que a empresa se preparou com ipi e demais gastos, às pessoas sonharam que estavam trabalhando e foram supreendidas com a falta de pagamento e a empresa ficou sem recursos e sem saber o que fazer com tantas pessoas contratadas e com esta situação caótica sem pagamento e sem conseguir honrar com seus funcionários. Desta forma empresa e funcionários pedem socorro e ninguém responde no Estado”
São questões que “passam pano” nas respostas e as empresas ficam sem receberem, e quando recebem recebem atrasados e pingados e passa por ruim perante seus funcionários, que não tem nada a ver com a “lambança” que a Secretaria de Educação tem promovido. Não conseguem conferir, não contratem, é simples! Talvez seja por isso que na reforma do secretariado, Faisal Karam seja um nome descartável e poderá ser demitido do cargo. Rosane de Oliveira em 2018 estava certa!