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Movimentações econômicas durante a pandemia do Covid-19 no estado (levantamento feito pelo governo estadual)

Na quarta-feira (22), no boletim Semanal da Receita Estadual, do governo do estado mostrou que as regiões mais impactadas pela Covid-19 nas atividades econômicas são a Metropolitana e a Serra. Os contribuintes do ICMS apresentam análises de efeitos por regiões, no Rio Grande do Sul e novos indicadores de variação das vendas de curto prazo (14 dias) e médio prazo (28 dias).

Tivemos um registro de queda de 29% no dia 6 de abril, o indicador de curto prazo estava em menos de 25% no dia 17 de abril e o médio prazo está com -27% na metade do mês.

Nos setores dos varejistas o impacto do coronavírus foi positivo para vendas a consumidores de medicamentos e materiais hospitalares, ficou em +11,4% e produtos de higiene e alimentos +2,8%. Em demais produtos que seriam desnecessários no momento da pandemia, a queda continua muito brusca, totalizando redução de 45,6% no período.

Segundo o governo do estado temos top 10 de mercadorias com maiores variações positivas que ganham destaque nos produtos de alimentos, como: cereais, óleos, leite, carnes, frutas, peixe e hortícolas. E, também na indústria da química (sabões para lavar as roupas e álcool em gel), entram nesse top 10 o setor farmacêutico.

O governo do estado também relata que as maiores variações negativas são as vendas nos itens relacionados a vestuários com quedas de 80%, veículos com quedas nos valores. Aparecem quedas nas máquinas e aparelhos eletrônicos, móveis, calçados e bebidas alcoólicas.

No número seis do boletim (6 de maio – quarta-feira), a expectativa é que os impactos sejam ainda maiores. Durante a pandemia acontecem variações conforme a evolução da crise e os mecanismos de combate ao vírus. São levados em conta nos boletins semanais a estimativa de quedas do IPVA e ITCD.

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