Nossa Senhora dos Navegantes é celebrado anualmente no dia 2 de fevereiro e é considerado feriado municipal na Capital do Rio Grande do Sul. Em Porto Alegre ela é conhecida como santa padroeira, por tanto, amanhã realiza-se uma procissão que leva imagem de Nossa Senhora dos Navegantes em direção ao porto de Pelotas. Nesta mesma data também é considerado dia da Orixá Iemanjá conhecida como Rainha do mar.
Curiosidades: Iemanjá é vista como padroeira dos pescadores, jangadeiros e marinheiros. Também, protetora dos lares, das crianças, gestantes e invocada na hora do parto e por todos que desejam ser felizes no casamento.
Já para Nossa Senhora dos Navegantes não é muito diferente.Os aventureiros do mar rezam para Virgem Maria com os títulos da Nossa Senhora da Boa Esperança, Nossa Senhora da Boa Virgem, Nossa Senhora da Esperança e Nossa Senhora das Candeias, que são outros atributos à Nossa Senhora dos Navegantes.
História da Nossa Senhora dos Navegantes
Nossa Senhora dos Navegantes é um dos nomes dados à Maria, mãe de Jesus Cristo. Uma das denominações de Maria, na sua ladainha, é o de “Estrela do Mar”, que significaria justamente o astro que guiava os marinheiros a um bom porto seguro.
Assim, Maria começou a receber essa designação quando os marinheiros e outras pessoas que viajavam pelo mar faziam orações que lhes garantissem proteção. Eles acreditavam que Maria poderia protegê-los dos perigos do mar, como tempestades e naufrágios.
Mais tarde, com a expansão da navegação portuguesa e espanhola, ela recebeu este atributo de Nossa Senhora dos Navegantes. Esta devoção é especialmente forte nas comunidades de pescadores e cidades portuárias, onde a presença de pessoas que vivem do mar é mais numerosa.
História de Iemanjá
Iemanjá era a orixá de uma nação iorubá, os Egba, que viviam inicialmente em um local no sudoeste da Nigéria, entre Ifé e Ibadan, onde há um rio chamado Iemanjá. No século XIX, por causa das guerras entre povos iorubás, os Egba foram obrigados a se afastar do rio Iemanjá e passaram a viver em Abeokuta. No entanto, continuaram cultuando a divindade, que segundo a tradição, passou a viver em um novo rio, o Ógún.