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Fim da tornozeleira para Mauro Cid após julgamento da trama golpista

A retirada da tornozeleira eletrônica de Mauro Cid marca um momento significativo na trama golpista que abalou o Brasil. O parlamentar foi um dos envolvidos que, apesar de delatar o esquema, recebeu a pena mais leve: dois anos de reclusão em regime aberto. Isso levanta questões sobre a justiça e a desigualdade no tratamento de réus em casos tão graves.

É curioso ver como Cid, diretamente ligado a um intento de golpe, agora pode viver com mais liberdade enquanto outros réus ainda enfrentam a espera por suas análises. Essa disparidade na aplicação das penas pode gerar desconfiança na população sobre a eficácia e a imparcialidade da justiça.

Fim da Tornozeleira

Embora a decisão de manter medidas cautelares, como restrições de horários e proibição de contato com outros condenados, indique um certo controle, a sensação de que a justiça é mais branda com alguns réus é difícil de ignorar. Essa situação nos lembra da importância de um sistema judicial que trate todos de maneira equitativa, especialmente em casos que envolvem tentativas de desestabilizar a democracia.

A retirada da tornozeleira eletrônica de Cid pode ser vista como um sinal de que o sistema está funcionando, mas também levanta discussões necessárias sobre a justiça no Brasil e a necessidade de garantir que todos os envolvidos em crimes graves enfrentem consequências proporcionais a suas ações.

A pena ‘Leve’ do delator da trama golpista

Essa situação do Mauro Cid é bem interessante, o parlamentar queria ir morar nos Estados Unidos com a família, mas o juiz Alexandre de Moraes proíbe-o de sair do país. Isso mostra que, mesmo com a pena mais leve e a tornozeleira tirada, ele ainda está sob forte vigilância.

A parte de descontar o tempo que o ex-ajudante de ordens da Presidência da República ficou preso antes é normal, mas o detalhe é que Cid ficou preso por menos de seis meses no total. A defesa do parlamentar quer que contem também o tempo que ficou com a tornozeleira, como se fosse prisão, para ver se a pena dele acaba logo.

É aí que fica a dúvida: será que o tempo com a tornozeleira conta como “pena cumprida”? É uma jogada da defesa para tentar se livrar das obrigações mais rápido. E o Moraes vai ter que decidir isso. No fim das contas, mesmo sem a tornozeleira, o Cid ainda está sob pressão. A proibição de sair do país e a análise desse pedido da defesa mostram que a justiça ainda está de olho nele. É uma forma de garantir que Cid Mauro não fuja e que cumpra o que foi determinado, mesmo que a pena seja considerada “leve”.

Foto: Pedro Ladeira

 

 

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Elaine Rodrigues
Elaine Rodrigueshttp://realnews.com.br
Elaine Rodrigues é estudante de Jornalismo pela Universidade Anhanguera, com dedicação à produção de conteúdos precisos, claros e socialmente relevantes. Sua atuação é guiada pelo compromisso com a verdade e pela valorização de vozes que muitas vezes não encontram espaço na mídia tradicional.
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