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Entre a ‘inveja’ e a ironia: Flávio Bolsonaro e a arte de virar o jogo político

 

A “inveja” de Flávio Bolsonaro e a gestão da narrativa política

A declaração do senador Flávio Bolsonaro sobre sentir “inveja” de barcos de traficantes serem abatidos pelos EUA, e a comparação com a Baía de Guanabara, nos faz pensar sobre a segurança no Brasil. O parlamentar sugeriu que os EUA poderiam auxiliar no combate às drogas aqui, e usar frases como “inundando o Brasil com drogas” mostra que o problema é sério e urgente.

Mas, ao solicitar ajuda externa, o senador parece criticar o que já está sendo feito no país para combater o tráfico. Isso levanta dúvidas sobre se o Brasil consegue resolver seus próprios problemas de segurança sozinho, já que o crime organizado é algo complicado que precisa de soluções de longo prazo. A ideia de depender de outros pode mostrar uma fraqueza.

Depois que a notícia se espalhou, Flávio Bolsonaro fez um vídeo irônico para a imprensa, dizendo “Parabéns pelo trabalho”. Isso é uma tática comum para mudar o assunto. O senador pode querer que a atenção saia da sua fala original e vá para uma briga com a mídia. Para quem o apoia, isso pode parecer que está dizendo a verdade e a imprensa não está mostrando o problema certo.

A fala de Flávio Bolsonaro com certeza vai dar o que falar. Ela toca em assuntos importantes como segurança, relações com outros países e como os políticos se comunicam. A maneira como o parlamentar falou e como reagiu depois mostra um jogo político, onde a polêmica é usada para se destacar e influenciar o que as pessoas pensam.

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

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Elaine Rodrigues
Elaine Rodrigueshttp://realnews.com.br
Elaine Rodrigues é estudante de Jornalismo pela Universidade Anhanguera, com dedicação à produção de conteúdos precisos, claros e socialmente relevantes. Sua atuação é guiada pelo compromisso com a verdade e pela valorização de vozes que muitas vezes não encontram espaço na mídia tradicional.
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