Um médico brasileiro, Leandro Totti, fez uma cirurgia à distância do Kuwait para o Paraná e ainda entrou para o Guinness World Records, isso é sensacional e mostra o quanto a tecnologia está revolucionando a medicina. Essa história é um exemplo perfeito de como a inovação pode superar barreiras geográficas e levar cuidado de saúde de alta qualidade para onde for preciso.
Imagina a complexidade e a precisão que foram necessárias para comandar um robô cirúrgico a 12 mil quilômetros de distância, ao ser algo que realmente abre caminho para o futuro da medicina, tornando os procedimentos mais acessíveis e eficientes. E todo prestígio ao Dr. Leandro Totti e a toda a equipe envolvida, sendo simplesmente fantástica e enchendo o Brasil de orgulho.
Desafio da comunicação na tecnologia
Dr. Leandro menciona que a primeira etapa era provar a segurança e a factibilidade da cirurgia em um ambiente de pesquisa e ensino. Isso é crucial antes de pensar em levar isso para todos, é preciso ter certeza de que funciona e que não coloca o paciente em risco. E o detalhe da telecomunicação é de cair o queixo, pois a ideia de que a equipe toda estava realizando a telecirurgia mais longa do planeta já é impressionante por si só. Mas o que realmente chama a atenção da sociedade é o delay abaixo de 0,194 segundos.
Em uma cirurgia, cada milissegundo conta e um atraso na comunicação entre o médico e o robô pode ter consequências sérias. Manter esse delay tão baixo, a essa distância absurda de 12 mil quilômetros, demonstra um avanço tecnológico e uma coordenação impecável. É essa precisão que garantiu a segurança do paciente e tornou o procedimento “muito seguro”, como o Dr. Leandro mesmo relatou. Isso não é só sobre tecnologia, é sobre a capacidade humana de inovar e superar limites, tudo isso com o objetivo maior de salvar vidas e melhorar o acesso à saúde.
Avanço da tecnologia
Esse novo marco na medicina brasileira é realmente impressionante e a telecirurgia robótica realizada entre São Paulo e Porto Alegre mostra como a tecnologia pode transformar o acesso à saúde, especialmente em um sistema como o SUS.
O caso de Paulo Feijó de Almeida, diagnosticado com câncer de próstata, é um exemplo claro de como a telemedicina pode fazer a diferença na vida dos pacientes. Ele aceitou ser operado por um robô, demonstrando uma confiança não somente na tecnologia, mas também na equipe médica.
O que mais chama a atenção é o funcionamento do equipamento. A divisão em duas partes, uma com os braços e pinças que realizam os movimentos junto ao paciente e o console que o médico opera como um joystick, é uma inovação que se assemelha a jogar um videogame, mas com a responsabilidade de realizar uma cirurgia delicada. Essa abordagem minimamente invasiva é menos traumática para o paciente e pode resultar em uma recuperação mais rápida.
Além disso, o sucesso dessa cirurgia representa um avanço significativo na medicina, que pode ajudar a ampliar o acesso a procedimentos cirúrgicos de alta complexidade para pacientes em regiões mais remotas. Isso é especialmente importante em um país como o Brasil, onde a disparidade no acesso à saúde pode ser um desafio. É emocionante ver como a tecnologia está abrindo novas possibilidades para o tratamento médico e melhorando a qualidade de vida dos pacientes.
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