Mamografia reduz mortes por câncer de mama

A mamografia vem sendo uma ferramenta essencial na detecção precoce do câncer de mama, contribuindo para a redução significativa da mortalidade associada à doença. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a mamografia é o único exame cuja aplicação em programas de rastreamento apresenta eficácia comprovada na redução da mortalidade por câncer de mama.

Estudos internacionais corroboram essas informações. De acordo com um portal de notícias suiço, dados recentes apontam que, nos Estados Unidos, a taxa de mortalidade por câncer de mama diminuiu 44% entre 1989 e 2021, atribuída em parte à detecção precoce e aos avanços no tratamento.

No Brasil, o Ministério da Saúde recomenda que mulheres entre 50 e 69 anos realizem a mamografia a cada dois anos. Contudo, o CNN Brasil noticiou que algumas entidades sugerem que o exame seja feito anualmente a partir dos 40 anos, especialmente para aquelas com histórico familiar da doença.

O Dr. Rubens do Val, ginecologista e obstetra da Clínica Rubens do Val, enfatiza: “A mamografia é um exame muito importante porque ajuda a identificar alterações na mama, tanto benignas quanto malignas. Isso possibilita diagnosticar o risco de câncer de mama ou a doença em si de uma forma precoce, favorecendo o tratamento e a cura”.

É fundamental que as mulheres estejam atentas aos sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama e procurem orientação médica para a realização de exames preventivos. A detecção precoce aumenta consideravelmente as chances de sucesso no tratamento, reforçando a importância da mamografia regular como aliada na luta contra o câncer de mama.

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