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2025 um ano de política com ou sem paixão?

Inicialmente é preciso cumprimentar a todos pela sobrevivência pelo conturbado e desafiador ano de 2024, afinal sobrevivemos de alguma forma. O que nos leva a esperar um 2025 mais próspero e melhor em todos os sentidos. 

É possível discutir política sem paixão? A resposta é um afirmativo Não! Estamos exercendo uma democracia estranha ao conceito que aprendemos, o brasileiro médio, ainda, discute política aos gritos, impondo sua vontade e ideal política ao outro, mesmo as vezes sem entender de fato o que defende. Ainda temos muito o que aprender e ensinar de forma mais ampla e civilizada.

Por esta razão, quando não há racionalidade há paixão, e esse sentimento gera uma conduta desenfreada, sem sentido e impulsionada pelo desejo de satisfazer  sua vontade, neste cenário impondo sua opinião e entendimento sobre ideologia, mesmo que seja uma ideologia balizada em ideias e conceitos do século e milênio passado.    

A paixão por ideologias políticas ou pela adoção de figuras líderes/políticos, nos leva a escolhas equivocadas, diante de disputas eleitorais individualizadas, que assim como a paixão cega por futebol, por exemplo, se estende mesmo depois que o jogo acaba, independentemente do resultado. Existe melhor figuração do que isso? No futebol e na eleição sempre alguém irá perder para outro ganhar, mas somente na política todos compartilham da mesma consequência, torcer contra não faz nenhum sentido racional, fato explicado somente pela cegueira da paixão. 

Na cidade do avião, por exemplo, a expectativa da eleição de Airton Souza (PL), que vinha com a promessa de uma gestão bolsonarista, vem desde os anúncios de seus secretários sendo criticado por algumas pessoas, sobretudo com tom de oposição, o que é compreensível, levando em consideração as dúvidas deixadas pelo prefeito eleito desde a sua candidatura. 

A tendência de uma oposição do legislativo no governo Souza/Busato é bem crível, devido à divisão da atual composição da câmara de vereadores, com leve vantagens aos experientes políticos aliados de Jairo Jorge, diferente dos iniciantes vereadores eleitos, em tese base, do governo eleito.   

Em manifestação livre de opinião – Opinião deste colunista -RealNews, acredito que a gestão fará o melhor possível, cabendo a câmara de vereadores fiscalizar de forma mais contundente as ações do chefe do executivo, e, seus estranhos aliados. Explico! O candidato do PL tem uma difícil missão à frente, mostrar a região metropolitana uma gestão com discurso bolsonarista, mesmo o prefeito eleito ter enfaticamente apresentado desconhecimento total do conteúdo e proposta de gestão pública defendida pelos Liberais identificados com Jair Bolsonaro e seus discursos eleitorais, se tratando principalmente das indicações técnicas para pastas, atenção com histórico político de seus aliados, enxugamento da máquina pública, redução de fato de comissionados e apoio ao empresariado, são exemplos da agenda de Paulo Guedes e Jair Bolsonaro, que até o dia de hoje estão longe de ser cumpridas pelo prefeito eleito. 

Por outro lado, o prefeito Airton Souza, conta com a experiência e articulação do ex-prefeito e Dep. Federal Busato, dentro e fora do governo, o que trás uma segurança em relação a gestão. O Dep. Busato, em seu mandado modificou o cenário político da cidade, trazendo investimentos e focando em reformas necessárias, além de ter mostrado grande capacidade de articulação política quando elegeu a chapa Airton com seu filho como vice-prefeito. Neste sentido acredito em uma gestão equilibrada, entre atenção aos serviços básicos, atendimentos a política social, mas com apontamento de uma gestão liberal, mesmo que de forma discreta. 

Diante dos desafios da saúde, educação, manutenção e proteção da cidade, nossa função como cidadão deve ser fiscalizar e torcer para que tudo dê certo, o ano de 2024, mostrou a necessidade que em certo período, devemos deixar as diferenças ideológicas de lado, estendendo a mão para quem precisa, como foi com os voluntários que acolheram parte da cidade, independentemente de opiniões ou crenças políticas, um exemplo e lição que estamos literalmente no mesmo barco, ou melhor na mesma “Canoas”. 

Muita luz a todos.

 

Governo federal e suas promessas vazias para 2025

O ano de 2025 é literalmente um ano de reconstrução, seja na vida pessoal ou na política social (…), na esfera federal aguardamos ansiosos pela promessa de abundância e igualdade prometida por um presidente cada vez mais desacreditado, afinal começamos com a promessa figurativa de picanha, mas o que se vê atualmente me fez lembrar de Renato Russo, “… o Santo Cristo ( o Povo) que até a morte trabalhava, mas o dinheiro não dava pra ele se alimentar, e ouvia às sete horas o noticiário, que sempre dizia que o Seu ministro ia ajudar… – vide Faroeste Caboclo –  Legião Urbana)”.

Ministro Haddad, que agora seria “filé mignon” e que o milagre e avanços ficaria para 2026, coisas de um governo que não prioriza a competência técnica para os maiores e mais importantes cargos de gestão país.

Ministro Haddad, promete “filé mignon” e que o milagre ficaria para 2026

Ações como do Min. são consequências de  um governo que não prioriza a competência técnica para os maiores e mais importantes cargos de gestão país. O pior de tudo é que tem gente que acredita, em regra pessoas ignorantes ou mal intencionadas que lucram com esta situação e discurso, ou simplesmente vivem em bolhas isoladas da realidade da maioria das pessoas.

Esses discursos, são impulsionados pelas redes sociais oficiais, alimentado pela impressa tradicional vinculada ao governo federal – isso é fato incontestável,  assim o governo continua enganando muita gente, pessoas presas a rotina diária somada falta de leitura, cultura e estudos do brasileiro em geral, permite que vivemos em tempo de informação e comunicação de massa superficial e imediata, onde o julgamento é instantâneo mesmo com pouco conteúdo, não há mais necessidade de debates e aprofundamentos. O que existe é uma repetição de pequenos pensamentos formulados por jovens inexperientes universitários que desenvolvem teorias – muitas absurdas e fora da realidade, que no Brasil vira discursos cool, e são desses prematuros pensamentos geralmente progressistas e com viés marxistas (…), que vivemos refém, pois o grande trunfo do sistema, foi vencer a batalha cultural e dominar a comunicação de massa,  formando uma geração de defensores da democracia que não aceitam nenhum tipo de debate ou ideia senão as próprias, resultando assim em discursos absurdos de um ministro da economia como vimos nessa nesta semana.

 

NaReal

Em fevereiro estaremos de volta com nossos convidados, para conversas sobre política, cultura, saúde e educação, com personalidades de nossa comunidade da região. Atendendo principalmente as sugestões dos leitores para os convidados. 

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Rodrigo S. de Souza
Rodrigo S. de Souzahttps://realnews.com.br/
Comentarista, Bel. Direito, Advogado, Sociólogo e Político.
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