spot_img

Dançar ajuda no tratamento da depressão!

A ciência tem demonstrado que as atividades que põem o corpo em movimento e colocam a alma em conexão com o bem-estar, aberta para ajudar o outro, podem funcionar como remédio auxiliar. Evidentemente, só podem ser obtidos bons resultados quando esse tipo de ação está associado à prescrição correta de medicamentos, que corrigem a química cerebral, e à psicoterapia, que atua no sentido de modificar a forma de agir. É preciso recorrer a todos esses recursos para combater a doença.

A Organização Mundial da Saúde havia anunciado que em 2020 a depressão seria a primeira causa de adoecimento e de afastamento do trabalho, superando as complicações cardiovasculares. O prognóstico foi antecipado; isso vai acontecer em 2018. A razão é simples. “Muitos permanecem sem diagnóstico, com culpa ou medo do estigma e, pior, sob risco de suicídio”, afirma a psiquiatra Giuliana Cividanes, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

A depressão é a doença que mais afeta a vida no mundo todo. Segundo a OMS, 300 milhões de pessoas vivem com depressão no mundo e o número de pessoas cresceu 18% entre 2005 e 2015. Não é frescura, preguiça e falta de força de vontade, lembra o consultor e psiquiatra Daniel Barros. É uma doença que tem causas orgânicas, genéticas, comportamentais e ambientais que fazem o paciente ter dificuldades para fazer o que gosta ou quer em várias áreas de sua vida.

Como outras doenças, a depressão precisa de tratamento e orientação específica para o paciente. Para voltar a fazer algo além de ficar na cama, a pessoa que vive com depressão não deve ser forçada, pressionada. Ela pode fazer tudo no seu ritmo.

Fonte: Bruna Oliveira

 

 

spot_img
- Conteúdo Pago -spot_img