A Justiça de Porto Alegre condenou o ex-presidente do Sport Club Internacional, Vitorio Piffero, a 12 anos e três meses de prisão pelos crimes de estelionato e lavagem de dinheiro. A decisão foi proferida pelo juiz Ricardo Petry Andrade e revela um esquema de desvio de recursos do clube entre os anos de 2015 e 2016, período em que Piffero presidia o Inter.
Segundo a sentença, o esquema envolvia contratos fraudulentos com empresas de transporte e turismo. Além de Piffero, outras quatro pessoas foram condenadas, incluindo empresários e sua esposa, Constance Muller Piffero, que também desempenhou papel no esquema. As penas aplicadas aos envolvidos variam de quatro a impressionantes 62 anos de prisão. O empresário Lucas Mantelli da Cunha, por outro lado, foi absolvido.
Impacto no Internacional
O período em que os crimes ocorreram foi um dos mais turbulentos da história recente do Internacional, marcado por má gestão administrativa e esportiva. O clube enfrentava dificuldades dentro e fora de campo, sendo prejudicado pela má utilização de seus recursos e a consequente perda de credibilidade.
Como parte da decisão, Vitorio Piffero foi condenado ao pagamento de uma indenização equivalente a 135 salários mínimos. Já Pedro Affatato, outro nome importante envolvido no esquema, deverá pagar uma multa de 675 salários mínimos. Apesar da gravidade das penas, todos os condenados têm o direito de recorrer da decisão.
