Quando Lucas Alario foi anunciado como reforço do Internacional para a temporada de 2024, a torcida colorada tinha motivos para se empolgar. Apesar de não carregar a mesma badalação de nomes como Enner Valencia ou Rafael Borré, sua trajetória consistente na América do Sul e uma passagem sólida pelo futebol alemão sugeriam que o argentino poderia se tornar um grande nome no ataque colorado.
O início de Alario no Inter trouxe sinais promissores. Logo no Gre-Nal, ele marcou um gol com poucos minutos em campo, alimentando a esperança de que sua chegada seria importante. Além disso, a parceria com Borré, com quem já havia jogado anteriormente, parecia ser uma combinação capaz de elevar o nível do ataque
A queda de desempenho
Porém, com o passar das rodadas, o brilho inicial de Alario começou a desaparecer. Atuações abaixo da média e a falta de gols levaram o jogador a perder espaço no time. O argentino passou de uma das grandes apostas da temporada para a quarta opção no ataque, atrás até mesmo do jovem Ricardo Mathias, oriundo das categorias de base do clube.
Oportunidades e frustrações
Alario teve chances de se provar sob o comando de dois técnicos diferentes, em cenários variados dentro da temporada — desde o início esperançoso até os momentos de dificuldade. No entanto, em nenhum desses contextos ele conseguiu encontrar o protagonismo que tanto se esparava de um jogador do seu nível.
Um fim melancólico
Agora, Alario segue rumo ao Estudiantes, na Argentina. Sua passagem pelo Internacional chega ao fim de maneira melancólica. Foi uma história curta, sem impacto significativo.
É uma pena, pois o contexto inicial fez crer que o casamento entre Inter e Alario poderia render frutos. O que fica, no entanto, é o sentimento de que essa história poderia ter sido diferente.
